O autismo na infância é um tópico de grande importância, uma vez que afeta milhões de crianças em todo o mundo e tem um impacto significativo em suas vidas e nas de suas famílias. Mas, você já se perguntou sobre autismo o que é?
There is no ads to display, Please add some
Neste texto, exploraremos em profundidade autismo o que é e qual sua relação com a infância, os sinais e sintomas comuns, como é diagnosticado e as estratégias de apoio disponíveis para as famílias que acolhem com tanto amor os pequenos que recebem esse diagnóstico.
O que é o autismo?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), mais comumente conhecido como autismo, é uma condição neuropsiquiátrica caracterizada por diferenças na forma como uma pessoa percebe, compreende e interage com o mundo ao seu redor. O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta a capacidade de uma pessoa de se comunicar, interagir socialmente e ter comportamentos considerados “comuns”.
Para compreender melhor autismo o que é, devemos considerar que, geralmente, o transtorno começa a se manifestar nos primeiros anos de vida, embora os sintomas possam variar amplamente em gravidade e forma. Algumas crianças podem apresentar sinais evidentes desde o nascimento, enquanto em outras, os sintomas podem se tornar mais evidentes à medida que crescem e atingem marcos de desenvolvimento.
Por isso nós estamos vendo tantos diagnósticos tardios no Brasil.
Sinais a serem observados
Os sinais e sintomas do autismo na infância podem variar significativamente de uma criança para outra, mas geralmente se enquadram em algumas categorias principais:
1. Dificuldades na comunicação:
– Atraso na fala ou ausência total de fala.
– Dificuldade em iniciar ou manter uma conversa.
– Uso repetitivo de palavras ou frases (ecolalia).
– Dificuldade em compreender e usar a linguagem corporal e as expressões faciais para comunicar emoções.
2. Desafios na interação social:
– Dificuldade em fazer contato visual.
– Falta de interesse em interações sociais.
– Dificuldade em entender e responder às emoções dos outros.
– Dificuldade em formar amizades e interagir com colegas.
3. Comportamentos repetitivos e interesses limitados:
– Participação em ações repetitivas, como balançar as mãos, alinhar objetos ou girar em torno do próprio corpo.
– Interesses intensos e focados em um tópico específico.
– Resistência à mudanças repentinas.
4. Sensibilidades sensoriais:
– Sensibilidade extrema à luz, som, texturas e cheiros.
– Reações intensas a estímulos sensoriais, como tapar os ouvidos em resposta a barulhos altos.
5. Comportamentos autolesivos:
– Em casos mais graves, algumas crianças com autismo podem se envolver em comportamentos autolesivos, como bater a cabeça ou se morder.
É importante observar, ao compreender autismo o que é, que nem todas as crianças com o transtorno exibirão todos esses sinais, da mesma forma, e eles podem variar em intensidade. Além disso, o desenvolvimento de uma criança pode ocorrer em seu próprio ritmo, portanto, atrasos na fala ou em outros marcos não são necessariamente indicativos de autismo ou um diagnóstico, mas sim um sintoma.
Diagnóstico ainda na infância:
O diagnóstico precoce e preciso do autismo é crucial para garantir que a criança receba a intervenção e o apoio necessários o mais cedo possível. O diagnóstico geralmente envolve uma equipe de profissionais de saúde, incluindo pediatras, psicólogos, terapeutas da fala e terapeutas ocupacionais.
As etapas comuns no processo de diagnóstico do autismo incluem:
1. Avaliação médica: O pediatra ou médico de família realizará exames físicos e neurológicos para descartar outras condições médicas que possam estar contribuindo para os sintomas da criança.
2. Avaliação do desenvolvimento: Os profissionais avaliarão o desenvolvimento da criança, incluindo marcos motores, de linguagem e de interação social.
3. Avaliação comportamental: Observações detalhadas do comportamento da criança são feitas por meio de testes específicos que avaliam a comunicação, as habilidades sociais e os comportamentos naturais da criança por um psicoterapeuta que através de especializações e estudos se dedica ao tópico “autismo o que é”.
O diagnóstico do autismo é baseado em critérios estabelecidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) e em avaliações clínicas. Uma vez feito o diagnóstico, a criança e sua família podem iniciar a jornada de intervenção e apoio.
Intervenção ou tratamento?
Compreender autismo o que é envolve o entendimento de que o TEA é uma característica neurológica da criança, como a cor dos olhos ou do cabelo, por exemplo, e não há uma “cura” definitiva. No entanto, intervenções adequadas e apoio contínuo podem fazer uma diferença significativa na vida de uma criança com autismo.
A Análise do Comportamento Aplicada (ABA), uma abordagem terapêutica baseada em evidências que se concentra em melhorar o comportamento social e comunicativo das crianças com autismo, utiliza técnicas de reforço positivo para ensinar habilidades sociais, linguagem e comportamentos adaptativos e é amplamente utilizada.
A presença de fonoaudiólogos pode ajudar a criança a desenvolver habilidades de comunicação, como a fala, a linguagem e a interação social. E quando unida à terapia ocupacional pode ajudar a criança a lidar com sensibilidades sensoriais, desenvolver habilidades motoras e aprender a realizar atividades da vida diária de forma independente.
Algumas crianças podem, ainda, se beneficiar de programas educacionais especializados, como salas de aula inclusivas com apoio adicional e ter um IEP personalizado que estabelece metas específicas e acomodações para suas necessidades.
Quanto mais cedo houver a compreensão sobre autismo o que é e a intervenção for iniciada, melhores são as perspectivas de longo prazo para a criança diagnosticada. A intervenção precoce pode ajudar a desenvolver habilidades importantes em uma idade em que o cérebro é mais maleável.
Tudo isso, com o apoio e a orientação da família, que pode aprender estratégias para ajudar seus filhos a desenvolver habilidades sociais, emocionais e comportamentais, muito além de “apenas” conceituações sobre autismo o que é.
Para as mamães e papais
A família desempenha um papel crucial na vida de uma criança com autismo. O apoio e o envolvimento dos pais e familiares são fundamentais para o sucesso da intervenção e para o bem-estar geral da criança. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a família pode desempenhar um papel positivo:
Comunicação: Estabelecer uma comunicação clara e eficaz com a criança é fundamental. Isso pode envolver o uso de linguagem visual, quadros de comunicação e comunicação não verbal.
Apoio emocional: O diagnóstico de autismo pode ser emocionalmente desafiador para os pais. Buscar apoio emocional por meio de grupos de apoio ou terapia pode ser benéfico.
Consistência: Manter rotinas e limites consistentes ajuda a criança a se sentir segura e a entender o que se espera dela.
Amor e aceitação: É importante amar e aceitar a criança como ela é para além do transtorno, sua personalidade, vontades, gostos e desejos. O apoio emocional e o carinho da família são inestimáveis e insubstituíveis.
There is no ads to display, Please add some
É importante lembrar que cada criança com autismo é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. Portanto, a intervenção deve ser adaptada às necessidades individuais da sua criança e da realidade dela.
À medida que continuamos a aprender mais sobre o autismo, é fundamental que a sociedade como um todo se esforce para ser inclusiva e compreensiva em relação às necessidades das pessoas com autismo, não somente na infância. Com o apoio adequado, todos têm a capacidade de alcançar conquistas significativas e viver vidas felizes, realizadas e completas.
Quer saber sobre autismo ou psicologia infantil? Me acompanhe pelas redes sociais (Instagram, TikTok, Facebook e YouTube) e pelo blog, agora com atualizações diárias!