O atendimento psicológico é uma prática de grande responsabilidade, visto que, trabalha diretamente com o psicológico de cada pessoa. Por conta dessa responsabilidade que envolve essa área de atuação, esse trabalho pode ser executado por um estudante de psicologia? Bom, nesse artigo veremos se o estudante de psicologia pode atender ou não pacientes de forma livre e irrestrita.
Quando falamos em um estudante de psicologia, naturalmente estamos discutindo sobre uma pessoa que um dia irá se formar nessa área e terá certas capacidades para atender pessoas que necessitam desse atendimento para se manterem saudáveis. Entretanto, eles já possuem essa capacidade suficiente enquanto ainda estão concluindo seus estudos?
Sabemos que a capacidade de cada estudante varia muito, visto que, envolve uma série de aspectos, principalmente a dedicação aos estudos, as experiências que ele possui e também a forma como ele se comunica com outras pessoas. Nesse sentido, veremos no artigo a seguir se o estudante de psicologia pode atender ou não, entendendo como funciona esse processo.
Mas e aí, estudante de psicologia pode atender?
Para dar sequência, já iniciaremos com a resposta principal para a dúvida deste artigo: sim, o estudante de psicologia pode atender. Entretanto, não é tão simples quanto parece.
Existe apenas uma maneira legal para determinar que o estudante de psicologia pode atender, que é através do estágio obrigatório, também conhecido como estágio supervisionado.
Mas o que seria o estágio supervisionado obrigatório? Bom, essa é uma das principais diretrizes das universidades brasileiras. Na grande maioria dos cursos, o estudante precisa passar por uma experiência em uma determinada área que envolve as capacidades do curso em questão para que ele se forme.
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No caso do curso de psicologia, existem uma série de caminhos que podem ser seguidos, como a pesquisa e o atendimento, por exemplo. Para quem quer seguir o caminho do atendimento em psicologia, é indispensável passar por um processo de estágio supervisionado no atendimento.
Como isso funciona? Bom, isso varia muito de curso para curso, faculdade para faculdade. Como o próprio nome já indica, o estágio supervisionado é examinado e verificado por um profissional capacitado.
Nesse caso, a responsabilidade de observar e acompanhar o estágio fica a cargo de um professor da faculdade, que deve acompanhar todo o processo de atendimento do estudante, auxiliando nos caminhos que ele deve seguir e avaliando suas capacidades.
Dessa maneira, conforme as diretrizes estabelecidas pelo estágio supervisionado, o estudante de psicologia pode atender, mas apenas seguindo esse modelo.
Diferença de atendimento de psicólogo formado X estágio supervisionado
Como vimos, o estágio supervisionado é uma categoria que faz com que o estudante de psicologia possa atender. Para isso, é essencial que exista o acompanhamento de perto do professor selecionado, verificando como estão sendo conduzidos os atendimentos e os resultados do estágio.
Nessa categoria, o estudante deve seguir uma série de normas e processos para conseguir efetuar o atendimento, de acordo com as ideias já estabelecidas na psicologia e também pela universidade em questão.
Nesse modelo, por exemplo, o estudante não pode fechar acordo com clientes em consultórios particulares para realizar o atendimento, ficando restrito ao que for estabelecido pela universidade em conjunto com a clínica conveniada.
Dessa forma, o atendimento em estágio supervisionado, que é a categoria em que o estudante de psicologia pode atender, é totalmente diferente do atendimento de psicólogo formado.
Um psicólogo formado, que possui a devida verificação no Conselho Regional de Psicologia (CRP), pagamentos tributários referente a categoria e outros processos importantes, pode atender de acordo com as suas necessidades e demandas.
Esse profissional pode optar, por exemplo, por abrir um próprio consultório, adquirindo novos pacientes com o passar do tempo, de acordo com a sua disponibilidade de agenda.
Outra opção é o trabalho conveniado com clínicas. Apesar de não ser a opção mais recomendada, visto que, os ganhos são menores do que em um atendimento particular, esse modelo pode ser importante para quem está buscando maior reconhecimento para aumentar a quantidade de pacientes.
Para profissionais formados, não existem restrições que são exigidas durante um estágio obrigatório. Você não precisa reportar os acontecimentos para um professor que realiza a supervisão. Você tem independência para conduzir seu próprio atendimento, de acordo com os seus conhecimentos e experiências no tipo de atendimento que você está oferecendo.
Diferença do estágio obrigatório X estágios comuns durante a faculdade
Falamos que o estágio obrigatório supervisionado é a forma que permite que o estudante de psicologia pode atender em um consultório. Entretanto, existem outros tipos de estágio que o estudante pode ingressar para ganhar novas experiências em diferentes ambientes, nem sempre realizando atendimento.
A área da psicologia é bastante vasta. Para que o estudante possa atender quando finalizar o curso, ele precisa ter um estágio obrigatório realizado, de acordo com a quantidade de horas estipuladas, nesse modelo de trabalho. Porém, o estudante pode optar também por realizar estágios que fogem do atendimento, como assistente, auxiliar ou aprendiz, em diversos ambientes.
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O estágio obrigatório é uma diretriz para determinar se o estudante pode concluir ou não o curso e seguir nessa profissão. Entretanto, isso não é um fator limitante para o estudante, que pode optar por uma série de caminhos a seguir dentro da profissão, adquirindo experiências em outras áreas que tenha relação com a psicologia, como psicologia clínica, organizacional, recursos humanos, atendendo pacientes ou nas residências terapêuticas.
Atenção às instituições
Como vimos, existem uma série de ambientes em que os estudantes podem realizar o estágio, como clínicas, hospitais, consultórios, escolas e outros ambientes. Porém, é fundamental que o estudante esteja sempre atento a como essas instituições conduzem o estágio.
Existem uma série de instituições que acabam contratando estagiários apenas por ser uma mão de obra mais barata do que um profissional formado. Quando existe esse pensamento, é muito comum que o estágio seja realizado sem a assistência necessária que o estudante precisa para absorver o máximo dessa experiência.
O estágio obrigatório não existe apenas por uma questão de “cumprimento do processo”. Ou seja, essa etapa não é apenas uma fase pela qual o estudante precisa passar para se formar. O estágio, independente de qual área, mas essencialmente em atendimento, é fundamental para que o estudante consiga ingressar no mercado de trabalho com uma base experimental de como realizar o atendimento.
Dessa forma, é fundamental pesquisar adequadamente antes de fechar um acordo com uma instituição que ofereça o estágio.
Entender se ela realmente cumpre com as obrigações, se existe a assistência adequada, se o processo terá o devido acompanhamento e se o estudante conseguirá passar por essa etapa adquirindo o máximo de conhecimento e experiência possível é essencial.
Conclusão
Como vimos, o estudante de psicologia pode atender, desde que seja de acordo com as diretrizes do estágio obrigatório supervisionado estabelecido pela sua instituição de ensino. Como ele ainda não é um profissional formado, com a devida validação do CRP, ele não pode atender de maneira independente. Entretanto, essa etapa de estágio é importantíssima para que o estudante consiga se preparar adequadamente para atender seus pacientes futuramente da melhor maneira possível.
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