Quem quer trabalhar ou já trabalha em um consultório de psicologia infantil, precisa possuir uma série de brinquedos e jogos de consultório de psicologia para prender a atenção das crianças e propor atividades que ajudem durante o tratamento terapêutico.

Claro, você não precisa comprar todos os brinquedos antes de começar a atuar em um consultório. É possível ir comprando a partir das demandas que surgem em seu consultório e ir se adaptando às necessidades dos pacientes.

Entretanto, é fundamental compreender que esses brinquedos e jogos para consultório de psicologia podem ajudar e muito o terapeuta a lidar com as “exigências” de cada paciente. 
Mas antes de tudo tem uma loja que eu gosto muito e que todos os brinquedos são excelentes para quem quer começar ou já tem o consultório, visite a loja aqui.

Para escolher os brinquedos e jogos para consultório de psicologia ideais é preciso pensar nas vantagens que ele pode oferecer para o desenvolvimento da criança. Ou seja, é importante pensar no que ele pode estimular no desenvolvimento dos pequenos. 

Mesmo que você vá montando o seu arsenal de brinquedos e jogos para consultório de psicologia ao longo do tempo, é interessante já possuir alguns instrumentos para iniciar suas primeiras sessões. Por isso, nesse post, vou dar dicas de algumas opções infalíveis para a sua primeira sessão, e que podem ser muito úteis durante os atendimentos. 

Jogo quem?O que?Onde?

Essa é uma ferramenta incrivelmente divertida e criativa para crianças. Imagine uma caixinha de madeira, revestida com um colorido EVA, que esconde em seu interior 84 figuras mágicas divididas em categorias como pessoas, ações, lugares e sentimentos.
No coração deste jogo está o estímulo à criatividade. As crianças mergulham em um universo onde sua imaginação é o limite. Ao selecionar figuras aleatórias, elas são convidadas a formar frases que podem ser tanto sensatas quanto completamente inusitadas. Esse processo é fantástico para crianças que encontram dificuldades em expressar ideias verbalmente.
Uma parte especial do jogo são as figuras que representam sentimentos e emoções. Elas abrem portas para que as crianças expressem seus próprios sentimentos de maneira não verbal. Isso pode ser incrivelmente útil em contextos terapêuticos, tornando a comunicação de emoções mais acessível e compreensível.
As sessões de terapia podem ser transformadas com este jogo. O ambiente lúdico e descontraído incentiva as crianças a participarem ativamente, tornando o processo terapêutico mais atraente e eficaz.

Fantoches de personagens

Uma das principais dificuldades que as crianças precisam enfrentar durante a sua infância, sendo um dos motivos mais importantes para que os pais procurem ajuda especializada, é a comunicação. 

Crianças que possuem dificuldades em se comunicar com outras crianças ou até mesmo adultos, tendem a encontrar caminhos mais tortuosos para gerar vínculos sociais durante a infância e até mesmo permanecendo na adolescência e na fase adulta.

É justamente por isso que um dos principais trabalhos do terapeuta é estimular a comunicação e a interação de seus pacientes. Uma forma de gerar um vínculo que proporcione esse aprimoramento comunicacional é utilizando fantoches de personagens.

Com o uso de fantoches de personagens, as crianças começam a trabalhar a comunicação de forma lúdica, facilitando a expressão dos pequenos durante o processo terapêutico. 

Além da comunicação, brinquedos e jogos para consultório de psicologia como os fantoches de personagens também estimulam a criatividade, visto que, é necessário que as crianças construam histórias a partir do uso desses fantoches, entrando em um mundo fantasioso que pode ser importante para elas.

ARREMEDO

Esse é um jogo terapêutico inovador projetado para ajudar crianças de 6 a 12 anos a enfrentarem seus medos e ansiedades. Este jogo é uma ferramenta lúdica, mas com um propósito sério: reduzir as respostas fisiológicas características da ansiedade e do medo, proporcionando às crianças uma exposição controlada e gradual às situações que as amedrontam.
Nesse loja tem esse brinquedo e eu adoro ela, chega rapidinho!
As crianças são incentivadas a enfrentar os medos representados nas cartas, utilizando respostas corajosas simbolizadas pelas cartas “Encarou!”. Por outro lado, as cartas “Amarelou!” oferecem um espaço seguro para expressar receios e angústias de forma leve e descontraída. Essa dinâmica cria um equilíbrio entre coragem e aceitação dos próprios sentimentos.
Através dele, crianças aprendem a lidar com suas emoções de forma positiva e construtiva. Elas são guiadas a compreender e a modular suas reações aos medos, transformando o jogo em uma experiência terapêutica valiosa e eficaz para o desenvolvimento emocional infantil.

Quebra cabeça de diferentes dificuldades

Quem tem filhos sabe que o quebra cabeça é um dos brinquedos mais encontrados nas prateleiras de lojas de brinquedos e jogos para crianças. 

Claro, existem uma série de dificuldades nos quebra cabeças encontrados nas lojas. Para crianças pequenas, é normal que o jogo tenha menos peças, facilitando a montagem do quebra cabeça. Além disso, é comum que os desenhos sejam de personagens infantis, levando a criança a um mundo que ela já tem familiaridade.

Esse brinquedo também pode ser muito útil durante o atendimento em consultório de psicologia infantil, por diversos motivos. 

Primeiramente, é possível ir testando o nível de capacidade das crianças na montagem do brinquedo, justamente pela possibilidade de encontrar uma série de dificuldades diferentes nos quebra cabeças. Conforme a criança for montando o jogo em dificuldades mais baixas, e o terapeuta observar que ele pode avançar de nível, o estilo do jogo pode ser mudado, trazendo novos estímulos para o processo terapêutico.

Por fim, o quebra cabeça também faz parte da classe de brinquedos e jogos para consultório de psicologia pois ajuda as crianças no desenvolvimento de algumas capacidades importantes, tais como:

• Resolução de problemas;
• Aprendizagem;
• Habilidades motoras;
• Criatividade;
• Outros.

Bexiga + enchedor

As bexigas também são instrumentos que geram identidade com as crianças de imediato. Isso acontece por uma série de motivos, como a elasticidade do instrumento e a mudança que ocorre no seu formato quando você enche a bexiga.

Para o processo terapêutico, a bexiga pode ajudar o terapeuta e as crianças de diferentes maneiras nas atividades propostas, gerando uma série de estímulos importantes, como a movimentação corporal, essencialmente das mãos, a curiosidade pelo instrumento e a criatividade. 

Claro, é importante, dependendo da idade, não deixar as crianças tentarem encher as bexigas, pois pode ser uma atividade perigosa para a respiração. Por isso, é interessante unir as bexigas a um enchedor, ou seja, uma máquina própria para isso. Da mesma maneira que ocorre quando um adulto enche as bexigas para eles, o resultado final, da mudança no formato da bexiga, gera a mesma sensação nas crianças.

Por fim, outra ideia interessante que pode ser aplicada pelo terapeuta é utilizar as bexigas com cores diferentes, podendo propor atividades e brincadeiras com esses brinquedos e jogos de consultório de psicologia a partir da observação e identificação das cores.

Casinha / Toca

Brincar de casinha também costuma ser uma das preferências das crianças. Essa brincadeira é uma das que mais estimula a criatividade, pois permite que a criança “transforme” aquele espaço da maneira que bem entender, propondo as atividades que quiser, de acordo com a sua imaginação.

Apesar de ser um brinquedo que ocupa um espaço maior do que outros que já mencionamos até aqui, é uma brincadeira que também gera a comunicação e a interação entre o terapeuta e o paciente, podendo ajudar a “quebrar o gelo” em momentos difíceis em que a criança não quer ou não consegue se comunicar.

Bola baiacu

Como dissemos, é importante escolher brinquedos e jogos para consultório de psicologia que vão agregar no desenvolvimento das crianças, esse eu amo porque crianças que desenvolvem bem as emoções lidam melhor na vida adulta.
Esse brinquedo ajuda porque é possível trabalhar a raiva e a ansiedade, as duas emoções mais Difíceis de lidar.
Além disso é uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento da coordenação motora e habilidades motoras finas. Ao manipular a bola, as crianças trabalham os músculos das mãos e dos dedos, aprimorando sua destreza e coordenação. Este aspecto é particularmente benéfico para crianças com atrasos no desenvolvimento motor ou com condições como dispraxia.

Parachute

O jogo do parachute (paraquedas), que também pode ser realizado com lençóis ou cangas de praia, é uma excelente opção para terapias em grupo, por exemplo. 

Esse é um jogo que possibilita a participação de várias crianças ao mesmo tempo, sem competitividade, apenas fortalecendo o vínculo social entre elas,estimula a movimentação corporal (especialmente dos braços), a comunicação entre os participantes, habilidades de cooperação e coordenação. 

Caixa maluca

Para finalizar, temos uma brincadeira bastante divertida e que gera uma série de estímulos importantes para as crianças durante o processo terapêutico. No link a seguir, você pode observar exatamente como ela funciona e de que maneira ela ajuda as crianças nessa etapa de desenvolvimento.

Bom, de modo geral, a caixa maluca é uma brincadeira criativa, que estimula a imitação, alfabetização, linguagem expressiva, comunicação, ritmo, percepção, interpretação de cenas, entre outras coisas.
Na loja terapeuta infantil é possivel achar a caixa, clique aqui para ver.

Conclusão

Como vimos, os brinquedos e jogos para consultório de psicologia podem ser muito importantes para os terapeutas conseguirem lidar com as dificuldades durante o atendimento. A atividade lúdica, de brincadeiras, é um dos principais mecanismos que os psicólogos possuem para trabalhar o desenvolvimento cognitivo, movimentação corporal, crescimento muscular, entre outras coisas. Para escolher os brinquedos ideais, é preciso levar em consideração esses aspectos, ou seja, o que esses jogos podem trazer de positivo para o desenvolvimento das crianças e para ajudar na resolução do problema que tornou necessário a consulta com o terapeuta.