Transtorno desafiador opositivo como lidar no consultório

Transtorno desafiador opositivo como lidar no consultório
Paulinha Psico Infantil

Paulinha Psico Infantil

Olá, sou a Paulinha, psicóloga infantil com foco em transtornos do neurodesenvolvimento. Crio conteúdos na internet desde 2015 e ajudo milhares de mães e outras profissionais da área todos os dias aqui e em minhas redes sociais.

A questão transtorno desafiador opositivo como lidar,  no contexto do consultório de psicologia infantil pode soar como um desafio significativo, mas é uma área na qual a intervenção profissional pode fazer uma diferença substancial na vida das crianças e de suas famílias. 

O Transtorno Desafiador Opositivo (TDO) é uma condição que se manifesta por meio de um padrão persistente de comportamento desobediente, hostil e desafiador em relação a figuras de autoridade, tais como pais, professores e outros adultos que desempenham papéis significativos na vida da criança. 

Nesse contexto, para entender melhor sobre transtorno desafiador opositivo como lidar, é importante considerar as manifestações do TOD, que muitas vezes incluem uma recusa persistente em seguir regras, resistência ativa a direções e pedidos, bem como a propensão a discutir e desafiar constantemente as demandas impostas por figuras de autoridade. 

Esses comportamentos não são meramente episódicos, mas sim uma característica constante do padrão de interações da criança, impactando negativamente diversas esferas de sua vida, incluindo ambiente familiar, escolar e social. 

Ao compreender transtorno desafiador opositivo como lidar, a visão de que o TDO não é uma simples manifestação de “teimosia” normal na infância, mas sim uma condição que demanda uma abordagem clínica especializada para avaliação, intervenção e suporte adequados é indispensável ao analisar as situações vivenciadas pela criança.

Entendendo melhor

Antes de abordar as estratégias para lidar com o TOD no consultório, é interessante relembrar e saber identificar quais as principais características desse transtorno. Crianças com TOD muitas vezes apresentam comportamentos como teimosia excessiva, recusa em obedecer a regras e pedidos, argumentação constante, irritabilidade e explosões de raiva. 

Esses comportamentos podem impactar negativamente o funcionamento da família, da vida escolar e gerar tensões e dificuldades em outras áreas da vida da criança que está buscando ajuda. 

E estudar transtorno desafiador opositivo como lidar envolve, também encontrar meios de acolher, ouvir e não atribuir julgamentos aos relatos dos familiares, profissionais envolvidos no dia a dia do pequeno, ou pequena, e “olhar além” para identificar as reais necessidades da criança. 

Transtorno desafiador opositivo como lidar no consultório

E quais estratégias eu posso usar? 

Fazer uma avaliação abrangente: O primeiro passo para compreender transtorno desafiador opositivo como lidar, é conduzir uma avaliação abrangente da criança para confirmar o diagnóstico de TOD e entender melhor os fatores que podem estar contribuindo para o comportamento desafiador. 

Essa avaliação visa não apenas identificar os padrões comportamentais específicos, mas também explorar o contexto mais amplo em que esses comportamentos ocorrem. Para isso, é comum realizar entrevistas detalhadas com os pais ou responsáveis, a fim de coletar informações sobre o histórico de desenvolvimento da criança, eventos estressantes recentes, dinâmicas familiares e estratégias disciplinares utilizadas.

No caso do TOD, questionários direcionados podem ajudar a avaliar a extensão e a persistência dos comportamentos desafiadores, bem como identificar possíveis transtornos adicionais, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou transtornos de humor, por exemplo.

Este primeiro momento permite ao profissional da psicologia infantil obter uma visão aprofundada do quadro clínico da criança, considerando não apenas os sintomas manifestos, mas também os fatores contextuais e as interações interpessoais que podem estar contribuindo para o comportamento desafiador. 

Estabelecimento de uma “aliança terapêutica” com a criança: Construir uma relação de confiança com a criança é fundamental, e envolve criar um ambiente seguro e acolhedor no qual a criança se sinta à vontade para expressar seus sentimentos e preocupações sem medo de repreensões ou julgamentos.

Abordar as habilidades parentais: Uma parte crucial, ao aprendermos transtorno desafiador opositivo como lidar, é considerar o trabalho a ser realizado com os pais para desenvolver estratégias eficazes de manejo de comportamento, que pode envolver ensinar técnicas de disciplina positiva, comunicação eficaz e reforço de comportamentos adequados.

Técnicas de regulação emocional: Crianças com TOD frequentemente têm dificuldade em lidar com suas emoções intensas. Ensinar técnicas de regulação emocional, como a prática de mindfulness e exercícios de respiração, pode ajudar a criança a lidar com sua irritabilidade e impulsividade.

Transtorno desafiador opositivo como lidar no consultório

Treinamento de Habilidades Sociais: Muitas vezes, ao desenvolver estratégias para  transtorno desafiador opositivo como lidar, as crianças com TOD apresentam dificuldades ao interagir de maneira positiva com outras pessoas. Trabalhar no desenvolvimento de habilidades sociais, como compartilhar, esperar a vez e resolver conflitos, pode ser altamente benéfico.

Metas realistas: Colaborar com a criança e seus pais para definir metas realistas e mensuráveis para a redução dos comportamentos desafiadores. Isso ajuda a criar um senso de progresso e conquista ao longo do tratamento.

Educação sobre o TOD:  Ao aprender transtorno desafiador opositivo como lidar, se torna cada vez mais visível a essencialidade de fornecer informações aos familiares, cuidadores e à criança sobre o TOD, seus sintomas e maneiras eficazes de lidar com ele pode aumentar a compreensão e promover estratégias de enfrentamento saudáveis.

Colaboração com a escola: Trabalhar em estreita colaboração com professores e profissionais da escola é fundamental. Isso pode envolver a implementação de planos de intervenção comportamental na sala de aula e a comunicação regular para monitorar o progresso.

Abordagem multidisciplinar (sempre!): Em alguns casos, pode ser necessário envolver outros profissionais de saúde, como psiquiatras, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, para abordar questões específicas associadas ao TOD.

Foco nos pontos fortes e na personalidade da criança: Embora o TOD possa trazer desafios, é importante reconhecer e valorizar as habilidades e pontos fortes da criança. Isso pode melhorar sua autoestima e motivá-la a se empenhar no tratamento.

Lidar com o Transtorno Desafiador Opositivo no consultório de psicologia infantil exige paciência, empatia e estratégias eficazes. Eu sempre estou compartilhando novas dicas no meu canal do YouTube, no Instagram e no Facebook, para além do blog

Através de uma abordagem colaborativa e direcionada, é possível ajudar a criança a desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis, melhorar seus relacionamentos e alcançar um maior bem-estar emocional e social. 

Para ajudar melhor profissionais que buscam novas práticas, formações, ou buscam um atendimento personalizado, eu criei o psicoplano infantil, não deixe de conferir! 

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