“Paula, meu filho tem 2 anos e ainda não fala, o que eu faço? O que ele tem?” Calma! Nosso primeiro passo é entender o que nós devemos esperar de uma criança que tem 2 anos de idade completos. Vem comigo!
Algumas crianças começam a falar mais cedo, enquanto outras podem demorar um pouco mais. E existem várias razões e condições que podem influenciar o desenvolvimento da fala, como fatores genéticos, o ambiente familiar, estímulos linguísticos recebidos e o próprio temperamento da criança.
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Mas independente de uns falarem mais cedo ou mais tarde, existe sim marcos no desenvolvimentos, e um deles é a fala, e caso seu filho não esteja atingindo os marcos dos desenvolvimento, é preciso levar ele num profissional.
Não que isso seja ruim, ele não está batendo os marcos, mas que quanto antes descobrirmos o porquê e tomarmos uma atitude, vai ajudar ele a se desenvolver melhor e mais fácil.
Nesta fase do desenvolvimento, é esperado que a criança comece a se expressar verbalmente e formar frases curtas, simples, utilizando palavras fora de contexto, mas que elas acreditam que comunique o que querem dizer e onomatopeias para se comunicar com os pais e familiares.
“Se meu filho tem 2 anos e ainda não fala, é porque ele tem algum problema?” Não necessariamente, algumas crianças podem apresentar certo atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem naturalmente.
Isso pode ser resultado de uma variedade de fatores, incluindo problemas auditivos, atrasos no desenvolvimento geral, falta de estímulos adequados, ou apenas características individuais da criança.
Atenção!
É comum que os pais fiquem preocupados quando seus filhos atingem certas idades e ainda não desenvolvem habilidades específicas, como a fala. Alguns casos podem, sim, ser patológicos e necessitar de acompanhamento médico e de especialistas, porém devemos evitar cair em generalizações.
Se o meu filho tem 2 anos e ainda não fala, eu devo me preocupar sem alimentar estigmas, realizar práticas que possam ter efeitos não esperados, gerar traumas, ou sentimentos de vergonha, por exemplo, por isso a importância de buscar profissionais para averiguar a situação e intervir de forma a auxiliar a criança. Não o contrário!
“Paula, se meu filho tem 2 anos e ainda não fala, ele pode ser autista?”
Antes da avaliação psicológica, é importante consultar um profissional da área da saúde, como um pediatra ou fonoaudiólogo para garantir que as condições de saúde do pequeno estão de acordo com a idade, e confirmar a não existência de doenças ou questões físicas que estejam impedindo a criança de desenvolver a fala.
Quais são os parâmetros?
É relevante nos perguntarmos, também, quais são as referências que devemos ter para crianças que estão, ainda, adquirindo linguagem em diferentes fases e períodos do desenvolvimento.
E nos perguntar: “ O meu filho tem 2 anos e ainda não fala, ou ele se comunica e ainda não fala como eu espero que ele fale?”
Então vamos às características que nós devemos esperar:
– Frases curtas, com uma ou duas palavras, como “mamãe, pão”, “quero bola”, “pegar gato”
– “Erros de pronúncia”, como “lato” para “rato”, “pê” para “pé” ou “drento” para “dentro”
– Troca de fonemas, como “lolo” para “rolo” ou “pato” para “prato”
– Uso de gestos e expressões faciais para enfatizar partes do que está sendo comunicado
– Uso de palavras simples para expressar preferências, como “sim” ou “não”
– Dificuldades em articular palavras longas, com muitas sílabas ou sons complexos, que envolvam prática.
Como eu posso ajudar?
“Ele é saudável, os médicos dele elogiam seu desenvolvimento, mas meu filho tem 2 anos e ainda não fala.” Sendo assim, leve em outro profissional, como terapeuta infantil, fono, neuropsicólogo.Mas nós temos algumas opções para incentivar a fala como meio de comunicação.
Estimule a interação verbal:
Converse com seu filho de forma verbal para que ele possa ouvir e compreender um vocabulário mais amplo. Fazer perguntas simples e incentivá-lo a responder com gestos, sons ou palavras é uma estratégia eficaz.
Evite “falar errado”:
Por mais fofo e tentador que seja, é importante nós sempre utilizarmos palavras inteiras, de forma clara e pronunciando todos os sons presentes para que a criança possa copiar os movimentos que fazemos, facilitando o aprendizado da língua.
Lembre das historinhas antes de dormir:
A leitura de livros infantis é uma ótima maneira de expor a criança à linguagem e a um vocabulário enriquecido. Escolha livros coloridos, com ilustrações atrativas e histórias curtas para prender a atenção dele, fazer do acompanhar o texto uma brincadeira, para que ele perceba a presença das letras é também um prática que auxilia na curiosidade pela língua.
Música:
As músicas e as rimas são formas divertidas de estimular a linguagem. Cante músicas infantis e recite rimas com seu filho, incentivando-o a participar.
Use o ambiente:
Fale com seu filho sobre o que vocês estão fazendo, descreva os objetos pelos quais ele se interessa, cores e formas também, use novas palavras e conceitos em seu vocabulário para que ele entre em contato com mais sons e formas de expressar os acontecimentos.
“Então, se meu filho tem 2 anos e ainda não fala, ele está sendo desestimulado?” Eu gosto de lembrar, sempre que possível, que este ambiente é livre de julgamentos e de culpa, e o caminho de olhar para o universo de cada criança e compreender seus contextos é muito mais frutífero para todos nós!
E se houver algo diferente?
Se o meu filho tem 2 anos e ainda não fala, existem algumas condições psicológicas que podem vir a explicar. Eu lembro, porém, que diagnósticos são processos longos e envolvem psicólogos especializados em atendimento infantil.
Por exemplo:
1. Transtorno do espectro autista: Crianças com autismo podem apresentar atrasos significativos na fala, bem como dificuldade em entender e usar a linguagem.
2. Transtornos no processamento auditivo: Crianças com transtornos de processamento auditivo podem ter dificuldades em ouvir e distinguir sons, o que pode afetar sua capacidade de desenvolver a fala.
3. Traumas: O trauma emocional, como abuso físico ou psicológico, pode afetar o desenvolvimento da fala em crianças, pois pode afetar a sua capacidade de se comunicar efetivamente.
4. Ansiedade social: Crianças também podem sofrer com ansiedade social e ser relutantes em falar em situações sociais, encontrando dificuldade em se comunicar com as pessoas.
5. Transtornos de linguagem: Crianças com transtornos de linguagem podem ter dificuldades em processar informações de linguagem e em se comunicar de forma eficaz, se utilizando de outros meios.
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